Vamos te contar o que vem acontecendo seguidamente com nossos projetos de rebranding.
É muito comum sermos procurados por marcas que pertencem a um grupo maior de empresas para fazer o seu rebranding. Na maioria das vezes, elas iniciaram pelo seu fundador – responsável por gerar boas experiências ao seu público – e, à medida que vão crescendo, criam ou adquirem outras marcas.
Bem, ao iniciar o projeto para a marca principal – aquela que originou o grupo – fazemos uma pesquisa com todos os públicos, conversamos com clientes, fornecedores, colaboradores e formadores de opinião. Identificamos as marcas aspiracionais do segmento e de empresas que tem um serviço de excelência. Identificamos seu propósito, valores, posicionamento, Golden Circle, diferenciais, brand persona, diretrizes de conteúdo, tudo o que sempre apresentamos na essência da marca. Este é o primeiro UAUUUUU das nossas entregas.
O que vem acontecendo é que, neste exato momento, o fundador da empresa, junto com seu time de gestores olha pra gente e fala: “até agora ninguém tinha olhado tão profundamente e traduzido tão bem o nosso jeito de ser. Esse propósito e esses valores que vocês estão trazendo refletem para todo o grupo e não só para essa marca. Vamos adotar para o grupo inteiro essa essência!”
Isso acontece porque a persona do fundador é muito forte, existe até um conceito que aborda o mito fundador (a Dani estudou isso no mestrado dela e trouxe para nossas discussões aqui na LOLA).
De toda forma, era um impasse. O propósito poderia ser inspirador para o grupo, mas não para cada marca do grupo.
O que sugerimos? Manter todo o manual desenvolvido para essa marca que estávamos trabalhando. A pesquisa e a análise foram focadas nela, as informações são coerentes com esse mercado e o vínculo que o fundador tem com ela é muito forte.
Essa é a história de alguns clientes. Em 2021 já tivemos 3 casos que isso aconteceu. Iniciamos pela marca que deu origem ao grupo e ela carrega tanto da história que é a inspiração para as demais.
No mundo ideal, iniciaríamos sempre pelo grupo. No mundo real, nos ajustamos à realidade dos negócios.